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Mostrando postagens de julho, 2017

Reflexão do Evangelho – Domingo, 30 de julho

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Mt 13, 44-46 - As parábolas do tesouro e da pérola      Jesus se exprimia num estilo bastante popular, contando parábolas, que eram conhecidas desde muito em Israel. Traçava quadros tirados da vida cotidiana e fazia das parábolas um meio direto e concreto de transmissão dos seus ensinamentos. Deixava entrever, às pessoas simples da Galileia, que mesmo as realidades frágeis e precárias desta terra adquiriam um novo sentido à luz de sua pregação. Falava de perdão e os corações se sentiam reconciliados, falava de paz e os ódios serenavam, falava da bondade e da misericórdia do Pai e todos se sentiam renovados e confiantes no futuro. Quando perguntado por que utilizava parábolas, Ele responde: “A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a esses não é dado. Eis porque lhes falo em parábolas para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam”. Desejava tocar todo o ser da pessoa, não só o intelecto, pois em torno dele, o mundo parecia, por vezes,

Reflexão do Evangelho – Domingo, 23 de julho

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Mt 13,24-30 – A parábola do joio, da semente boa e má Através da parábola do joio, Jesus indica a necessidade de um agir correto do ponto de vista social e cultural, o que nos faz lembrar o anúncio dos profetas, que traçavam a imagem “utópica” de um mundo futuro de justiça e de paz. Na realidade, o Mestre conta a parábola de “um homem, que semeou boa semente no seu campo e quer ele durma, quer esteja acordado, de noite e de dia, a semente germina e cresce”. É a semente do bem, expressão da bondade divina, presente em todo ser humano, pois tudo quanto Deus criou é bom. A bondade não só define seu ser, mas também a possibilidade de ser bom em suas ações. Fato que ele ama e ao mesmo tempo teme, pois é um compromisso de significado profundamente existencial-religioso: corresponder ou não ao bem, sintonizar-se com Deus ou dele se distanciar. A partir daí o pecado não se reduz a uma transgressão moral; transportado à esfera do desapego do eu e da fé em Deus, ele se torna uma

Reflexão do Evangelho – Domingo, 16 de julho

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Mt 13,1-9 - Parábola do semeador        Aos olhos de Jesus, estende-se uma larga e fértil planície, cheia de luz e de vida, terra pródiga, que acolhe a semente lançada por um zeloso semeador. Não longe, via-se o mar. “Saindo de casa, segundo o evangelista, Ele sentou-se” para ensinar a multidão que o ouvia atentamente. Mais tarde, muitos reconhecerão nesta passagem uma alusão ao fato de Jesus ter saído de junto de Deus para vir ao mundo anunciar a boa nova da misericórdia e do amor. Através de pequenas histórias, as parábolas, extraídas da natureza e da vida cotidiana dos ouvintes, Jesus transmite a sua doutrina. Naquele momento, Ele aproveita a cena de um semeador, em seu afã de lançar em terra as sementes, que terão destinos diversos segundo a qualidade de cada terreno. Andando passo a passo, num trabalho esperançoso, embora cansativo, o semeador deixa cair “uma parte das sementes à beira do caminho”, terreno “pisado pelos pés de todos”; elas não chegam a penetrá-lo,

Reflexão do Evangelho – Domingo, 09 de julho

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Mt 11,25-30 - Evangelho revelado aos simples             Ao redor de Jesus, os discípulos formavam um grupo itinerante, que passava de vilarejo em vilarejo, escalando os declives da estrada, muitas vezes sob um sol causticante, mas sustentados pelo olhar do Mestre e pela confiança em Deus que Ele lhes transmitia a cada instante.  Ao dirigirem sua prece como filhos que abrem ao Pai seu coração, a insegurança e as preocupações se esvaem, pois Jesus não só chamava a si as criancinhas, mas lhes dizia: “Haverá alguém dentre vós que, se o filho lhe pedir um pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? ” Confiando na benevolência de Deus, à lembrança da atitude de Jesus em suas orações, eles o chamarão de Pai. Na pessoa de Jesus, Deus se tornou próximo dos homens. “Tende fé em Deus! ”, diz-lhes Jesus, ensinando-lhes a oração do Pai-Nosso e convidando-os a confessar suas dores, incertezas e tudo aquilo que os ocupava. A atitude do Mestre: confiant